
a. mahin
2006
www.revistalundu.blogspot.com


Comecei
a trabalhar na faculdade com emergência étnica, arte indígena, território;
entendi que era esse corpo que mexia quando mexia na nudez. Se tinha medo do
índio, do o eu-índio. O índio não era algo resolvido dentro da gente, e não era
algo fácil de desnudar, de aceitar. Na legislação é a nudez um atentado ao
pudor, um crime. A sociedade se ofende consigo, não se aceita, precisa do
fetiche. A obrigatoriedade da roupa fere o direito, a liberdade de expressão, e
a beleza. A nudez não é mal nem pecado, mas socialmente passa a ser, é um forte
complexo sócio-individual que tem que ser trabalhado, com arte, amor e
compaixão. trabalhando a ligação com o laboratório natural.