segunda-feira, 16 de novembro de 2009

malagueño

Oscarito(Ator brasileiro)16-8-1906, Málaga, Espanha 4-8-1970, Rio de Janeiro (RJ) Filho de uma família de circenses, com uma tradição de mais de 400 anos de picadeiro, Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Teresa Dias, cujo diminutivo ficou sendo Oscarito, nascido na Espanha, veio para o Brasil com 1 ano, onde se naturalizou e tornou-se um dos maiores gênios da comédia brasileira. Ao lado da família, estreou no circo aos 5 anos, como índio numa adaptação da peça O Guarani, de José de Alencar. Foi palhaço, acrobata, trapezista e ator de teatro de revista. Destacou-se nos palcos satirizando Getúlio Vargas em Calma, Gegê (1932). Sua primeira aparição nas telas foi em A Voz do Carnaval (1933). No início dos anos 40, estreou na Atlântida. Fez uma parceria com Grande Otelo, que se estendeu por longos anos e resultou em 34 chanchadas. No final dos anos 40, passou a parodiar as superproduções feitas em Hollywood. No antológico Este Mundo é um Pandeiro (1947), travestiu-se de Rita Hayworth numa sátira ao filme Gilda; em Nem Sansão Nem Dalila (1954), imitou Sansão e Dalila, de Cecil B. de Mille; em Matar ou Correr (1954), foi a vez do bangue-bangue Matar ou Morrer, de Fred Zinnemann. Com 45 filmes, virou um fenômeno de bilheteria e o comediante mais popular da época. O filme Colégio dos Brotos (1956) foi visto por 250 mil espectadores na primeira semana de exibição. Outros filmes célebres: Carnaval no Fogo (1949), Aí Vem o Barão (1951) e Aviso aos Navegantes (1951).

Natural com Bacon.

Os rebanhos não andam mais, os rebanhos são caixas frias e cinzentas. As pobres porcas gordas e anômicas. Não faz mais sentido parir assim. Não há prazer nesse tipo de reprodução seriada, não brincante, nem sol. Todas as galinhas são palidas, iguais, não cacarejam as luas cheias. As vacas sabem onde seus cascos apertam, santas vacas com seus bezerros em desmame. Um quero-quero voante e morcegal, me contou tudo quanto viu. Era tanta dor que pedi pr'ele parar logo. Pobres ovelhas que não podem perder-se em berros astrais. Focinhos que não conhecem as pedras, os caminhos das formigas, as poeiras soltosas. Línguas que desconhecem a umidade boa que têm os alimentos que se desmancham nas quedas. Caramboleiras aquosas, jambeiros perfumados, e as cascas das mangas espada, a textura das algarobas. enquanto os pássaros das árvores cantam as larvas da madeira, o tempo colorido, a ventura, o contato amplo. Que cantos sem saúde entoam essas crianças azuis de ponta e pena? Sem prisma.


(uma Atlântida em Plutão... uma nova em Platão).