segunda-feira, 30 de março de 2009



A mudança.

Organismo
Sistema tanto
Um tema e tanto
Poema prato
Processo ingrato

O tempo
Em fim
Existe em mim
Preenche
E só
Sentido e tal.

E...

Um dia inteiro de chuva densa
Pântano de tempo de domingo
Uma segunda feira no meio do tempo
Um ‘mingum’ no animo do plexo
Ajeitei o chão de taco com uma esteira
E tentei alongar as fronteiras
As traseiras
Aos deuses de mim
Os destros
Os sestros (dentro)
Vez ou outra me vinham moços altos
E eu dormi e brinquei
Assassinando dois num sonho só
Sonho de de tarde
Coelhos brancos. Molhados e comendo o mundo.
Que é queu posso dizer da mudança?


(Recife, 13.04.08).