sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

do dia que nasceu Rocco, filho de leandro e nina

no dia que Rocco nasceu fez sol, mas no céu havia umas nuvens meio densas até, talvez pra indicar a água que trazia a criança de peixes, peixes com ascendente em peixes, será mesmo? e inda muito aquário e carangueijo. eu nesse dia tinha madrugado como de comum dia, no entanto reluzia, e tudo era mais bonito no caminho pro trabalho no museu do estado desse estado. percebi quão floridas eram as árvores de minha rua. e naquele colorido trêmulo, senti as brisinhas que se deliciavam nos amarelos e vermelhos, nos roxos e lilases, nos verdes em suas gradações. pude perceber quão simpática e forte era a grande planta das bajes, uma percussão simples, um chocalhar tranquilo, uma leveza dessa força pelas 7 e pouca do dia amanhecido. falei com o porteiro e pedi "uma casa pra água 55"... hehe... eu havia trocado as palavras :) "uma água"... ele entendeu sorrindo e num sim com a cabeça. eu segui. e vinha maria (locatária da casa que eu moro) caminhando pela avenida; por graça já zarpava o onibus q bem chegava, mas numa corridinha alcancei o bendito transporte. percebi a loja de bicicletas na avenida, o homossexual, a minha postura, etc. do lado esquerdo passou sentido o caminhão das galinhas de granja, pude sentir... já caxangá; o menino com a mãe, na cadeira alta do coletivo ao lado, bebia de um leite fermentado que ensaiou jogar o recipiente no asfalto do lugar que se movia, ele vestia uma camisa cor de cenouragerimum q já devia ter sido de um irmão ou primo de desbotada a cor que estava.

as rês astral

Portugal era no recife velho, cantava-se, desde a boa vista, uma toada de aboiar. Ponteios, galos enormes de córócócores. Seu Azaias e uma cigana retirante. a noite dentro da caminhada brilhava, os metais da ilha do porto, as zuadas de carne com purpurina. Era o milagre dos bois, o milagre do entendimento dos rebanhos, e da função do lamento, da glosa em binco de pena branca, do desafio vivendo e velho. Quadros arabés entre rios de índios, era a mouridão das gentes mistas vendendo e doando. Milharal de cana de melado. Comum nosso ar de tanto, gente de brilheza granulada evapor, gente leitosa e cafézal. Pimenteando. Era do signo que já se havia cantado assim noutra localidade, e nem se perdeu tempo em procurar entender que areia foi aquela - muita naturalidade nessa sapiência do familiar. Tempo de areia. A velha caximbêra com cara de onça pintada lá do templo do calor disse que fazia poeira. Então disse que havia chão voante, era o milagreiro da simpleza, tendo o milagre das raíz e da carne solar. Rês mago.



dizendo do fim de sábado de zé pereira, depois da volta da condado infinita, já na várzea de 2010.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

sobre uma maga da floresta cantada


as plantinhas cantam e tocam, sutis, guardam um mundo e são um, da unidade. mudam as folhagens, e o vento dança as folhas crocantes, elas se desprendem, compreendem; na seiva que se espalha viçosa, desde o começo, são já, tudo junto, a essência dos alimentos todos. as plantas são o sol, as águas, os sais minerais, os escrementos dos bichos, os adubos todos. são o alimento próprio. elemento amplo e respiro.

fico feliz q sejas essa pessoa planta que és... feliz em poder cantá-la.



16.12.2009
várzea

jorge tamém


bárbara maravilha

Carnaval libertante,
saída figura de boi,
máscara de leão-macaco-gente,
máscara ita-liana de couro de ganho,
do teatroó, circoó,
da 'comédia, del arte',
da constelação que sol e raya.

Voei de exu volante,
bomba-gira cor tiê,
e erê em cintilação.

Saí de gentes azul,
de bigode pronto e sobrancela colada.

Aíndia presente e a valha raposa rosa.
Nas terras estreladas da ciudade condado,
nos arecifes velhos e antiílhas,
nas várzeas pintassilgas...
e as cinzas nos boi ressucitandos em olinda alta.

Bom ver os rostos do cotidiano de meu novo sertãozinho,
(padaria mercado parada de ônibus...)
no sorriso da festaria.

Muitos os abraços de bem e portes,
sendindo a vizinhança de apito.


Semente saltante e córdova.

Ova ave avé nos parararóis das pombas,
enquanto... antes e ágora.
de tudo logo e comtemporâneo,
uma linda limpeza de umbanda
me deixou norma conexão maior,
de mais carteira,
de escudo e cartola.

18.fev.2010