quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

as rês astral

Portugal era no recife velho, cantava-se, desde a boa vista, uma toada de aboiar. Ponteios, galos enormes de córócócores. Seu Azaias e uma cigana retirante. a noite dentro da caminhada brilhava, os metais da ilha do porto, as zuadas de carne com purpurina. Era o milagre dos bois, o milagre do entendimento dos rebanhos, e da função do lamento, da glosa em binco de pena branca, do desafio vivendo e velho. Quadros arabés entre rios de índios, era a mouridão das gentes mistas vendendo e doando. Milharal de cana de melado. Comum nosso ar de tanto, gente de brilheza granulada evapor, gente leitosa e cafézal. Pimenteando. Era do signo que já se havia cantado assim noutra localidade, e nem se perdeu tempo em procurar entender que areia foi aquela - muita naturalidade nessa sapiência do familiar. Tempo de areia. A velha caximbêra com cara de onça pintada lá do templo do calor disse que fazia poeira. Então disse que havia chão voante, era o milagreiro da simpleza, tendo o milagre das raíz e da carne solar. Rês mago.



dizendo do fim de sábado de zé pereira, depois da volta da condado infinita, já na várzea de 2010.

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