jaz as velhas formas
reforma
ri da velha casca
descasca
chora nova flora
renasce
forma de pedreiro
zum de mariposa
flor de cólon
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
trovas ligeiras
minha poesia vinga
topa na tua e se faz
de morenice coringa
de tempo que se refaz
a minha prosa morena
é prosa que vem da terra
bate firme, estronda o chão
é verso também de água
que sente, escorre e derrapa
lama de meditação
minha prosa é suspensa
no universo lançada
de mistério imbuída
de lua eclipsada
A ti, reverso dragão,
aguarda nudez que veste
não tenho língua nem força
a mudança me reveste
me guarde com todo zêlo
que lambido tenho o sêlo,
e de ser já não sou mais...
jarra dágua misturada
salga de lua mudada
ribeira, beirando cais
cigarra nua, sem capa
Porta, flor de aldebarã
torre dupla que te escapa
de transcendente Tehran
tu, meu pássaro cupido,
corrente de rio comprido,
me afaga, gemido, sopro
de cada ovo uma cria
Presente que alumia
na amplidão lá do topo
és príncipe vespertino
timo tino de estrela
tudo tens, sabes quem és
tua verdade revela
sendo ovo, ave , lua
lupino uivante, vento
és um devoto da rua
entendes cada elemento
cigano real, proscrito
lá do povo do Egito
companheiro de Antão
eu igual sou do deserto
e sinto teu vento perto
me desvelando refrão
sete véus, sete couraças
toque sutil, e da graça
de deus, vais me entornando
Se oro é porque sinto
uma semente absinto
rompendo a casca, brotando
Eu sou cigana segura
no peito uma pedra dura
e armadura de cobre
tu és homem de vitória
que gosta de muita estória
Pois a minha é muito nobre
tenho alma no cinismo
e de vez em quando cismo
me escondendo no solo
me casulo, me abismo
procurando o misticismo
na terra buscando colo
é rico encontrar parceiro
que eu segure o cabelo
e que galope comigo
que não me troque em camelo
que traga na testa o selo
de companheiro, de amigo
Deus queira que Sara Kali
nos indique bom caminho
pois já sigo iniciada,
embriagada do vinho.
topa na tua e se faz
de morenice coringa
de tempo que se refaz
a minha prosa morena
é prosa que vem da terra
bate firme, estronda o chão
é verso também de água
que sente, escorre e derrapa
lama de meditação
minha prosa é suspensa
no universo lançada
de mistério imbuída
de lua eclipsada
A ti, reverso dragão,
aguarda nudez que veste
não tenho língua nem força
a mudança me reveste
me guarde com todo zêlo
que lambido tenho o sêlo,
e de ser já não sou mais...
jarra dágua misturada
salga de lua mudada
ribeira, beirando cais
cigarra nua, sem capa
Porta, flor de aldebarã
torre dupla que te escapa
de transcendente Tehran
tu, meu pássaro cupido,
corrente de rio comprido,
me afaga, gemido, sopro
de cada ovo uma cria
Presente que alumia
na amplidão lá do topo
és príncipe vespertino
timo tino de estrela
tudo tens, sabes quem és
tua verdade revela
sendo ovo, ave , lua
lupino uivante, vento
és um devoto da rua
entendes cada elemento
cigano real, proscrito
lá do povo do Egito
companheiro de Antão
eu igual sou do deserto
e sinto teu vento perto
me desvelando refrão
sete véus, sete couraças
toque sutil, e da graça
de deus, vais me entornando
Se oro é porque sinto
uma semente absinto
rompendo a casca, brotando
Eu sou cigana segura
no peito uma pedra dura
e armadura de cobre
tu és homem de vitória
que gosta de muita estória
Pois a minha é muito nobre
tenho alma no cinismo
e de vez em quando cismo
me escondendo no solo
me casulo, me abismo
procurando o misticismo
na terra buscando colo
é rico encontrar parceiro
que eu segure o cabelo
e que galope comigo
que não me troque em camelo
que traga na testa o selo
de companheiro, de amigo
Deus queira que Sara Kali
nos indique bom caminho
pois já sigo iniciada,
embriagada do vinho.
de mim
bolinha bolinda
molinha molinha
dançadeira
capoireira
na minha malinha
barriga balinha
embrulhada
embrulhadinha
em toalha de carninha
carmim
minha flor roxinha
minha floridinha
minha ciganinha
de mim
molinha molinha
dançadeira
capoireira
na minha malinha
barriga balinha
embrulhada
embrulhadinha
em toalha de carninha
carmim
minha flor roxinha
minha floridinha
minha ciganinha
de mim
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