Licença Poética
Careço
tirar uma licença poética
E
a acabo por tirar mesmo
Sem
legitimidade
Na
academia não me é aceita
Ou
pelo silêncio ou pelo alarde
Docemente
tentados
Orgulhosos
e sublimes, docentes
Criam
crimes dolorosos e afeitos
Rigorosamente
os jeitos são delitos
Graves.
Monolíticos entraves
Os
patifes sorvem só o desacato
E
prendem com mandato à detenção
Na
frieza dos corredores
Desfilam
o pouco poder
Reprovando
a diferença
Guiné
da Selva, 25/10/12. Caxangá – Margens.