Varando o vento, a nave mistério
Ou prenha baleia nadando o etério
No vôo das razões, nublado, confuso
Quem fé tem de sobra, na sombra não cega
Quem sobe não pensa no penso da luz
Quem pensa não sobe nas fendas azuis
Quem sobe sem timo, avulto se entrega
Vão vidas humanas no ar suspendidas
Sequências de gente em quelras cabidas
Pisando no corpo que risca no alto
Quisa se perdessem em desconfianças
Será subiriam na justa balança
Do escuro e risonho mutante cobalto